A Oração do Senhor - Parte 1
Mateus 6 e Lucas 11
A oração do Senhor não é chamada
assim devido Jesus a ter utilizado para se dirigir ao Pai e sim por ter sido
fornecida por Ele como uma forma e também como Padrão de como orar e também as
coisas pelas quais orar. Observemos que
as 3 primeiras petições estãO relacionadas as coisas de Deus, e as últimas 4
dizem respeito as nossas necessidades pessoais e as dos outros.
1 – A oração do Senhor é uma Forma ou um Padrão a
ser seguido? Ela é uma formalidade ou uma superstição?
Sua ordem é perfeita e e
assim se desdobra: adoração, suplica e argumentação.
–
Forma no sentido do que Jesus diz em lucas 11:2
“Quando orares, dizeis:...” ou seja devemos usar as mesmas palavras que Jesus
nos dá, nos cede, nos entrega, nos presenteia
– Padrão de acordo com a abordagem de mateus 6:9
“Portanto vós orareis assim.” Com reverência, humildade, seriedade, confiança
em Deus, interesse pela sua glória, amor pela humanidade, submissão, moderação
nas coisas temporais e zelo pelas coisas espirituais
–
Superstição quando repetida sem nenhuma
convicção, reverência ou atitude
"Devemos utilizar continuamente
a oração do Senhor como padrão e as vezes como forma."
Jhon Stot
Destinatário
“Pai Nosso, que estás nos
céus” (Mt 6:9)
Quando oramos três coisas são
fundamentais para que nossa oração seja eficaz:
- Fervor: é o efeito da nossa
experiência com Deus
- Reverência: Ela vem com a
certeza de que estamos na presença do criador do universo
- Confiança: é a profundidade pela
relação entre o Pai e o filho (eu).
“Pai Nosso, ...” (Mt 6:9)
- Ele declara nosso estado filial.
Ef 1:3
- Ele é Pai dos seus eleitos, Ef
1:5
- Ele é Pai dos regenerados, II Pe
1:4, Gl 4:6
Deus se propõe ao papel de pai, de
provedor, e nos informa isso, nos autoriza a chegar diante Dele e clamar, pedir
como uma criança quando se coloca no
colo do pai ou pega na mão dele para atravessar a rua.
Quando nos chegamos ao Pai
precisamos:
1 – Crer que Ele existe Hb 11:6
2 – Crer que Ele é eficiente IS
64:8
3 – Crer que Ele é o provedor I Jo
3.1
“..., que estás nos céus” (Mt
6:9)
Antes, bondade e Graça;
Agora, Grandeza e Majestade;
- Ao analisarmos estas duas
exclamações:
A primeira sem a segunda – Uma
familiaridade vulgar;
A Segunda sem a primeira – Frieza
e Medo;
Quando combinamos as duas somos
presenteados com o equilíbrio perfeito de Deus.
- Se as palavras Pai Nosso nos
inspiram confiança e amor então as palavras “que estais nos céus” devem nos
encher de humildade e temor.
- Porque Cristo afirma que Deus
está nos céus, por acaso Deus está confinado no Céu? Será que Ele está
PRESO lá? O conjunto do Céu contém a Glória de Deus? NÃO.
1 – Os céus manifestam a Glória de
Deus. I Rs 8:27 e Is 66:1
2 – O Céu é o nosso verdadeiro lar
Lc 11:13, Sl 103:13
Conclusão:
a oração do Senhor, nos
presenteada pelo próprio Cristo inicia destinando claramente todas as próximas petições ao Deus Vivo, Criador e Sustentador. Nos informa da necessidade da
oração séria, humilde e dedicada. Nos revela um Pai bondoso e cheio de Graça e
um Deus Poderoso no seu maravilhoso Trono.