sábado, 11 de outubro de 2014

A Oração do Senhor - Parte 1
Mateus 6 e Lucas 11

A oração do Senhor não é chamada assim devido Jesus a ter utilizado para se dirigir ao Pai e sim por ter sido fornecida por Ele como uma forma e também como Padrão de como orar e também as coisas pelas quais orar.  Observemos que as 3 primeiras petições estãO relacionadas as coisas de Deus, e as últimas 4 dizem respeito as nossas necessidades pessoais e as dos outros.

1 – A  oração do Senhor é uma Forma ou um Padrão a ser seguido? Ela é uma formalidade ou uma superstição?
Sua ordem é perfeita e e assim se desdobra: adoração, suplica e argumentação.

    Forma no sentido do que Jesus diz em lucas 11:2 “Quando orares, dizeis:...” ou seja devemos usar as mesmas palavras que Jesus nos dá, nos cede, nos entrega, nos presenteia

  Padrão de acordo com a abordagem de mateus 6:9 “Portanto vós orareis assim.” Com reverência, humildade, seriedade, confiança em Deus, interesse pela sua glória, amor pela humanidade, submissão, moderação nas coisas temporais e zelo pelas coisas espirituais

    Superstição quando repetida sem nenhuma convicção, reverência ou atitude

"Devemos utilizar continuamente a oração do Senhor como padrão e as vezes como forma."
 Jhon Stot

Destinatário
“Pai Nosso, que estás nos céus” (Mt 6:9)

Quando oramos três coisas são fundamentais para que nossa oração seja eficaz:
- Fervor: é o efeito da nossa experiência com Deus
- Reverência: Ela vem com a certeza de que estamos na presença do criador do universo
- Confiança: é a profundidade pela relação entre o Pai e o filho (eu).

“Pai Nosso, ...” (Mt 6:9)

- Ele declara nosso estado filial. Ef 1:3
- Ele é Pai dos seus eleitos, Ef 1:5
- Ele é Pai dos regenerados, II Pe 1:4, Gl 4:6
Deus se propõe ao papel de pai, de provedor, e nos informa isso, nos autoriza a chegar diante Dele e clamar, pedir como uma criança  quando se coloca no colo do pai ou pega na mão dele para atravessar a rua.

Quando nos chegamos ao Pai precisamos:

1 – Crer que Ele existe Hb 11:6
2 – Crer que Ele é eficiente IS 64:8
3 – Crer que Ele é o provedor I Jo 3.1

“..., que estás nos céus” (Mt 6:9)

Antes, bondade e Graça;
Agora, Grandeza e Majestade;

- Ao analisarmos estas duas exclamações:
A primeira sem a segunda – Uma familiaridade vulgar;
A Segunda sem a primeira – Frieza e Medo;

Quando combinamos as duas somos presenteados com o equilíbrio perfeito de Deus.
- Se as palavras Pai Nosso nos inspiram confiança e amor então as palavras “que estais nos céus” devem nos encher de humildade e temor.

- Porque Cristo afirma que Deus está nos céus, por acaso Deus está confinado no Céu? Será que Ele está PRESO lá? O conjunto do Céu contém a Glória de Deus? NÃO.

1 – Os céus manifestam a Glória de Deus. I Rs 8:27 e Is 66:1
2 – O Céu é o nosso verdadeiro lar Lc 11:13, Sl 103:13

Conclusão:
a oração do Senhor, nos presenteada pelo próprio Cristo inicia destinando claramente todas as próximas petições ao Deus Vivo, Criador e Sustentador. Nos informa da necessidade da oração séria, humilde e dedicada. Nos revela um Pai bondoso e cheio de Graça e um Deus Poderoso no seu maravilhoso Trono.



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